Maria das Graças Pinto Coelho e Daniel Dantas
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Resumo

O artigo relata o ativismo político virtual do usuário-ator em redes digitais, mas particularmente no twitter, que se articulam às mudanças nas coberturas midiáticas dos acontecimentos. Problematizamos os sentidos de interação, de “bando” na biopolítica, o “bios virtual” no contexto de um ethos midiatizado; e a transformação das relações sociotécnicas a partir de múltiplos agenciamentos discursivos. Apresentamos a militância virtual a partir de um conjunto de métodos qualitativos e de recepção. Em princípio, desenvolvemos o arcabouço conceitual, reflexivo cognitivo, que se entrelaça com as experiências vividas – estética do cotidiano – dos jovens usuários-atores de redes digitais e com os seus rearranjos locais de atuação política. Recriam-se novas formas de comunicação e interação em redes a partir da empiria. Por último, constatamos que o movimento global de contestação política que se forma em redes digitais é desterritorializado - embora requeira “naturalmente” uma reterritorização, ou seja a “criação” de um novo território local; atemporal, colaborativo, instantâneo e agenciado por palavras de ordem articuladas a um ‘brainstorm’ global.

 

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