Marcos Reche Ávila
Universidade de Brasília - UnB
Resumo
Os manuais jornalísticos são construídos pelos próprios veículos e cada manual é singular. Além dos jornais, existem manuais acadêmicos escritos por professores da área. Contudo, cada manual se distingue um do outro. Porém, a linguagem jornalística se alimenta de um mito sobre o fazer jornalístico, uniformizando premissas e contrariando as singularidades de cada manual. O jornalista, mesmo passando por um processo de produção e construção da notícia desde a instância da pauta à publicação no jornal, crê que reproduz a realidade natural, do mundo natural, e não produz uma realidade simbólica e singular a perspectivas de jornais concorrentes ao que o emprega. Além disso os jornais vendem aos seus leitores a ideia de imparcialidade identificada na forma da linguagem nas notícias como imparcialidade humana na construção da realidade simbólica. Para isso, supostamente, há uma doutrinação do leitorado sob um modo de ver o mundo, baseado nos valores da empresa de comunicação que veicula as notícias. O jornalismo de cada veículo hipoteticamente está no como se notícia, muito embora aqueles que produzem o jornal aleguem reproduzir a realidade natural, em vez de uma realidade simbólica, o que me leva ao entendimento da possibilidade de uma dogmatização na linguagem em veículos jornalísticos.
Abstract
Journalistic manuals are built by the vehicles themselves and each manual is unique. Besides the newspapers, there are academic manuals written by teachers in the area. However, each manual differs from one another. However, journalistic language feeds on a myth about journalism, unifying premises and contradicting the singularities of each manual. The journalist, even going through a process of production and construction of the news from the instance of the agenda to publication in the newspaper, believes that it reproduces the natural reality of the natural world and does not produce a symbolic and singular reality to the prospects of competing newspapers. employs it. In addition, the newspapers sell to their readers the idea of impartiality identified in the form of language in the news as human impartiality in the construction of symbolic reality. For this, supposedly, there is an indoctrination of the reader under a way of seeing the world, based on the values of the communication company that conveys the news. The journalism of each vehicle is hypothetically as it is reported, even though those who produce the newspaper claim to reproduce natural reality rather than a symbolic reality, which leads me to an understanding of the possibility of dogmatization in language in journalistic vehicles.
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